sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reconhecendo entidades menos evoluidas



Há alguma confusão sobre seguir ou não o conselho de um Guia em particular. Dependerá de saber usar sua habilidade natural para discenir e reconhecer a sabedoria, ou ausência dela.


Quando você recebe um conselho de seu Guia, ou do Guia de outra pessoa, você deve se perguntar:

Será correto seguir essa informação?

Essa informação me limita, ou me expande?

Ela é precisa?

Tem um valor prático para mim e posso utilizá-la imediatamente?

Está de acordo com a minha verdade interior?

Como me sinto diante dela, me incomoda ou não?

Que sinto diante desta informação? Raiva, medo, ou alegria, paz...

De que modo a entidade se expressa diante de mim? (Com agressividade ou com amor? Com autoridade, ou com suavidade? etc.)

Lembre-se da última vez que recebeu um conselho de algum amigo, ou de um Guia, e que não deu certo. Não é verdade que havia uma parte sua que não queria seguir este conselho?

Em geral, você sabe o que é melhor para você. Filtre a informação que recebeu, cuidadosamente. Utilize seu senso comum para decidir se você deve ou não utilizar essa informação. Não aceite, cegamente, informações sobre sua vida. Os Guias elevados te ajudarão a obter maior confiança em sua própria verdade. Os conselhos canalizados só devem ser seguidos se os sentem como verdadeiros, e não somente porque foram canalizados. Faça somente as coisas que são boas e corretas para você.

Aceite as mensagens que te pareçam verdadeiras, no fundo do seu SER.

Como reconhecer entidades que são espiritualmente menos desenvolvidas?


Algumas delas adoram, lhes encantam fazer previsões de natureza desastrosa e gostam de grandes emoções, tais como utilizar o medo que eles podem gerar nas pessoas. As predições dessas entidades podem falsamente aumentar o ego das pessoas, ao afirmar que se tornarão ricas ou famosas, quando isso claramente não está determinado para o seu caminho. Saberás e sentirás sempre que estiver conectado a um Guia de baixa vibração. Ficarás com medo, debilitado, deprimido ou preocupado com respeito a sua vida, depois de ouvir suas informações e conselhos.

As entidades menos evoluídas podem te levar a cometer uma ação, que em seu interior sabes não ser a mais elevada. Entidades menos evoluídas, em geral, atuam nas relações entre amigos, tentando gerar sentimentos vingativos. Ou podem sugerir que se protejam de medos e perigos, que você mesmo não está vendo. Algumas entidades, particularmente as menos evoluídas, pesam suas emoções intensas e tentarão trazer-las para fora. Outras simplesmente gastam seu tempo te dando informações inconsequentes ou inadequadas. Entidades menos evoluídas falam com pretensão, de trivialidades, ou dizem coisas de um modo que aparenta ser profundo, mas que na realidade, não dizem nada de valor.

Os Guias menos evoluídos não têm nenhum compromisso de elevar sua energia. Não estão interessados em seu crescimento espiritual, e talvez nem sequer conheçam os caminhos que levam ao crescimento espiritual. Eles não têm consciência da corrente de evolução da Humanidade. Você reconhecerá isto, já que o conselho que te darão, poderá até parecer interessante, mas não terá nenhum valor prático para você.

Eles podem não ser más entidades, mas não vão compartilhar suas metas ou propósitos, nem tampouco entendem seu próprio destino e desse modo, não te podem guiar. Estas entidades não podem te afetar de forma alguma, ainda que você possa vivenciar algum desconforto , ou negatividade. Eles podem até ser muito bem intencionados, mas é provável que eles estejam no mesmo grau de evolução que você. Saberás se são menos evoluídos, ao notar sua falta de uma compreensão maior, e sua ausência de sabedoria.

Existe um nível de realidade, que possui uma freqüência, ou ritmo, fora de nossa realidade, conhecido como Plano Astral. É para onde vão muitas almas, entre uma e outra vida. Nos níveis inferiores do Plano Astral, existem muitas entidades que querem voltar para a Terra e eles podem querer viver a vida através de você. Em geral, eles não têm más intenções, somente ignorância. Os reconhecerão quando se aproximam mais, devido a que você poderá sentir seus medos emocionais, dores e incertezas. Você principalmente sentirá sua falta de paz. A maioria das almas deste nível, não estão suficientemente evoluídas, a ponto de te ajudar e recomendamos que não canalize tais entidades. Elas representam uma seção cruzada da Humanidade e de todos os caminhos da vida. São entidades ligadas à Terra, e pode ser que nem saibam que estão mortas. Se notar que é assim, diga a eles para ir para a luz.


Os Guias falarão através de você, somente com a sua permissão.


Nós te recomendamos que nunca tragas estes seres dentro do seu corpo, nem que os canalize verbalmente. Seguramente, você os conhecerá e saberá que sua vibração e sentimentos não são elevados. Você se sentirá pesado, ou com resistência em relação a eles.

Eles não poderão te tomar inteiramente, porque a Terra tem uma vibração superior à deles, o que dificulta sua penetração em nosso plano. Você é o único que tem o controle dentro desta realidade. Sua curiosidade, sua vontade de lidar com eles, poderão mantê-los ao seu redor. Seja firme, e rompa a ligação. Se você perguntar se ele ou ela pertencem à Luz, eles não te dirão que sim, se não forem, de fato. Os Guias não irão te enganarão. Peça sempre por um Guia elevado e ele estará aí para você.

Um Guia elevado te ajudará a sentir compaixão por você e pelos demais.

Se entidades que não são elevadas desejam falar através de você, simplesmente diga que NÃO, com firmeza e claridade. Ao canalizar seu Guia, saberás como ele ou ela é. Será impossível para outro ser te enganar. Um Guia elevado te fará vivenciar um estado generalizado de bem estar. Te sentirás elevado e feliz. Se você se sentir deprimido, triste ou com raiva, seguramente não estará na presença de um Guia elevado. Peça para que este se vá, e peça a presença de um Guia elevado.


Há alguma confusão sobre seguir ou não o conselho de um Guia em particular. Dependerá de saber usar sua habilidade natural para discenir e reconhecer a sabedoria, ou ausência dela.


Quando você recebe um conselho de seu Guia, ou do Guia de outra pessoa, você deve se perguntar:

Será correto seguir essa informação?

Essa informação me limita, ou me expande?

Ela é precisa?

Tem um valor prático para mim e posso utilizá-la imediatamente?

Está de acordo com a minha verdade interior?

Como me sinto diante dela, me incomoda ou não?

Que sinto diante desta informação? Raiva, medo, ou alegria, paz...

De que modo a entidade se expressa diante de mim? (Com agressividade ou com amor? Com autoridade, ou com suavidade? etc.)

Lembre-se da última vez que recebeu um conselho de algum amigo, ou de um Guia, e que não deu certo. Não é verdade que havia uma parte sua que não queria seguir este conselho?

Em geral, você sabe o que é melhor para você. Filtre a informação que recebeu, cuidadosamente. Utilize seu senso comum para decidir se você deve ou não utilizar essa informação. Não aceite, cegamente, informações sobre sua vida. Os Guias elevados te ajudarão a obter maior confiança em sua própria verdade. Os conselhos canalizados só devem ser seguidos se os sentem como verdadeiros, e não somente porque foram canalizados. Faça somente as coisas que são boas e corretas para você.

Aceite as mensagens que te pareçam verdadeiras, no fundo do seu SER.

Como reconhecer entidades que são espiritualmente menos desenvolvidas?


Algumas delas adoram, lhes encantam fazer previsões de natureza desastrosa e gostam de grandes emoções, tais como utilizar o medo que eles podem gerar nas pessoas. As predições dessas entidades podem falsamente aumentar o ego das pessoas, ao afirmar que se tornarão ricas ou famosas, quando isso claramente não está determinado para o seu caminho. Saberás e sentirás sempre que estiver conectado a um Guia de baixa vibração. Ficarás com medo, debilitado, deprimido ou preocupado com respeito a sua vida, depois de ouvir suas informações e conselhos.

As entidades menos evoluídas podem te levar a cometer uma ação, que em seu interior sabes não ser a mais elevada. Entidades menos evoluídas, em geral, atuam nas relações entre amigos, tentando gerar sentimentos vingativos. Ou podem sugerir que se protejam de medos e perigos, que você mesmo não está vendo. Algumas entidades, particularmente as menos evoluídas, pesam suas emoções intensas e tentarão trazer-las para fora. Outras simplesmente gastam seu tempo te dando informações inconsequentes ou inadequadas. Entidades menos evoluídas falam com pretensão, de trivialidades, ou dizem coisas de um modo que aparenta ser profundo, mas que na realidade, não dizem nada de valor.

Os Guias menos evoluídos não têm nenhum compromisso de elevar sua energia. Não estão interessados em seu crescimento espiritual, e talvez nem sequer conheçam os caminhos que levam ao crescimento espiritual. Eles não têm consciência da corrente de evolução da Humanidade. Você reconhecerá isto, já que o conselho que te darão, poderá até parecer interessante, mas não terá nenhum valor prático para você.

Eles podem não ser más entidades, mas não vão compartilhar suas metas ou propósitos, nem tampouco entendem seu próprio destino e desse modo, não te podem guiar. Estas entidades não podem te afetar de forma alguma, ainda que você possa vivenciar algum desconforto , ou negatividade. Eles podem até ser muito bem intencionados, mas é provável que eles estejam no mesmo grau de evolução que você. Saberás se são menos evoluídos, ao notar sua falta de uma compreensão maior, e sua ausência de sabedoria.

Existe um nível de realidade, que possui uma freqüência, ou ritmo, fora de nossa realidade, conhecido como Plano Astral. É para onde vão muitas almas, entre uma e outra vida. Nos níveis inferiores do Plano Astral, existem muitas entidades que querem voltar para a Terra e eles podem querer viver a vida através de você. Em geral, eles não têm más intenções, somente ignorância. Os reconhecerão quando se aproximam mais, devido a que você poderá sentir seus medos emocionais, dores e incertezas. Você principalmente sentirá sua falta de paz. A maioria das almas deste nível, não estão suficientemente evoluídas, a ponto de te ajudar e recomendamos que não canalize tais entidades. Elas representam uma seção cruzada da Humanidade e de todos os caminhos da vida. São entidades ligadas à Terra, e pode ser que nem saibam que estão mortas. Se notar que é assim, diga a eles para ir para a luz.


Os Guias falarão através de você, somente com a sua permissão.


Nós te recomendamos que nunca tragas estes seres dentro do seu corpo, nem que os canalize verbalmente. Seguramente, você os conhecerá e saberá que sua vibração e sentimentos não são elevados. Você se sentirá pesado, ou com resistência em relação a eles.

Eles não poderão te tomar inteiramente, porque a Terra tem uma vibração superior à deles, o que dificulta sua penetração em nosso plano. Você é o único que tem o controle dentro desta realidade. Sua curiosidade, sua vontade de lidar com eles, poderão mantê-los ao seu redor. Seja firme, e rompa a ligação. Se você perguntar se ele ou ela pertencem à Luz, eles não te dirão que sim, se não forem, de fato. Os Guias não irão te enganarão. Peça sempre por um Guia elevado e ele estará aí para você.

Um Guia elevado te ajudará a sentir compaixão por você e pelos demais.

Se entidades que não são elevadas desejam falar através de você, simplesmente diga que NÃO, com firmeza e claridade. Ao canalizar seu Guia, saberás como ele ou ela é. Será impossível para outro ser te enganar. Um Guia elevado te fará vivenciar um estado generalizado de bem estar. Te sentirás elevado e feliz. Se você se sentir deprimido, triste ou com raiva, seguramente não estará na presença de um Guia elevado. Peça para que este se vá, e peça a presença de um Guia elevado

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Quem são os seus guias

Quem são Seus guias te escolheram para trabalhar com eles, em função da similaridade de metas e propósitos.


Nem todas as entidades dos reinos elevados escolhem ser um Guia, assim como nem todos os seres humanos elegem ser um canal. Trabalhar nos planos elevados é tão variado como pode ser o trabalho que é feito aqui na Terra. Os guias são seres altamente habilidosos para transmitir energia desde a dimensão deles até a nossa.

Isso requer uma imensa quantidade de energia, desde o plano deles até o nosso e isso é feito, quase sempre, através do amor puro e da devoção que eles têm pela Humanidade, com o fim de transmitir suas idéias elevadas. Quando você chega ao nível de fazer um serviço altruísta, como o da canalização para a Humanidade, é que já estás em um caminho de rápida evolução. Os guias te escolheram, devido ao alinhamento entre suas metas e as deles, e também, porque eles te amam.

Quando os Guias falam com você, outros dos Reinos Superiores têm que ajudar nesta conexão, amplificando a energia dos Guias, já que sua substância é tão fina, que eles necessitam esse foco e essa ampliação para chegar até você. A vibração deles é tão expandida e vasta, que reduzí-la a freqüências que você pode segurar em sua mente requer muita prática, habilidade e decisão. Eles têm que ajustar o processo deles de percepção, aos conceitos diferentes e compreensão nossa. Para se conectar conosco, eles têm que ser capazes de trabalhar com a energia e com os campos eletromagnéticos, a níveis refinados e sutis.

O plano Causal é muito elevado e compreende uma dimensão de vibração muito fina, onde você somente poderá existir depois desta vida, quando já tenha harmonizado muitas de suas energias, e evoluído até um estágio elevado.

A maioria das almas vai para o Plano Astral quando morre, pois elas ainda não estão suficientemente evoluídas para viver no Plano Causal. Muitos Guias elevados são originários deste Plano Causal, ou mais além, como da Realidade Multidimensional. Para viver nestas outras dimensões, é necessário obter a Mestria das polaridades, e também um grau avançado de controle sobre as emoções e a mente, além da habilidade de utilizar energia.

Alguns Guias viveram na Terra, evoluíram rapidamente, aprenderam com afinco as lições, e são agora puro Espírito no Plano Causal, evoluindo ainda mais, por estarem servindo à Humanidade. Outros procedem da Realidade Multidimensional e são seres extremamente elevados nos seus próprios sistemas.

Alguns de vocês podem escolher canalizar seu EU MAIOR. Este pode lhes dar amor, compaixão, direção espiritual e conselhos sábios. Ambos, seu Guia e seu Eu Superior, estão aqui para ajudar com seu crescimento, impulsionar-te para cima e guiar-te para conseguir alcançar seu Propósito Maior.

Os Guias podem aparecer ante seu olho interno, com nacionalidades diferentes, ou com roupas próprias de seu país de origem. Alguns vêem seus Guias como luz. Outros os percebem como som, e outros como aberturas no coração. Conforme você se acostumar a visualizar em planos de vibração elevada, logo serás capaz de ver seus Guias com claridade. Alguns vêem seus Guias como figuras conhecidas, tais como Cristo, Buda, ou anjos, que representam um grande amor e grande sabedoria para eles.

Os Guias podem aparecer como homem ou mulher, apesar de que nos reinos de pura energia não exista a polaridade, e assim, eles realmente não são homens, nem mulheres. Os Guias escolherão uma entidade mais de acordo com o que eles vieram fazer aqui. Uma que lhes ajude a relacionar-se mais fácilmente contigo. Se, pela natureza de seu trabalho, desejam tomar uma forma que manifeste qualidades suaves, então escolheram uma forma feminina.

Geralmente, o Guia que deseja representar o papel masculino tomará então uma aparência masculina. Alguns adotarão a aparência de uma vida anterior que tenham vivido na Terra, e até podem usar o mesmo nome. Existem tantas identidades para os Guias, como as que existem para as pessoas. Sendo assim, fique alerta e más receptivo para qualquer forma ou aparência com a qual o seu Guia se apresente a você, seja ele ou ela.

Alguns Guias são puramente intelectuais e gostam de distribuir novas idéias sobre Ciência, Lógica ou novos sistemas de pensamentos. Algumas entidades de outras dimensões pertencem ao mundo das essências, que está mais além de todas as formas. Estes deverão ser canalizados por pessoas que não estão preocupados com formas, com detalhes, ou que sejam específicos sobre sua vida e seu trabalho. Os que desejam lidar diretamente com energias, ou outros modos que envolvam experiências com a essência da energia, são os indicados.

Se estás buscando conselhos específicos destes Guias sobre aonde viver, ou que negócio fazer, tavez você fique decepcionado. Por outro lado, se desejas trabalhar com a energia, através do toque, ou algum trabalho com o corpo, eles poderão te ajudar a produzir resultados surpreendentes. Se você quer trabalhar com a natureza da realidade, eles serão capazes de te dar grandes explicações. Mesmo nos níveis mais elevados, os Guias têm diversos talentos e áreas de extrema habilidade, como você nessa Terra. Alguns podem ser muito bons dando conselhos concretos, solucionando problemas ou te ajudando em sua vida diária. Outros são bons em te dar inspiração, conversas informativas, ou explicando verdades espirituais. Se você lhes fizer uma pergunta que está fora da especialidade deles, eles buscarão esta informação e a trarão até você.

Não pense que por canalizar um Guia, estarás capacitado a fazer tudo. Os Guias te escolhem porque você está mais alinhado com a informação que eles querem trazer à Terra. De modo geral, tudo o que você tem desejado fazer, ou já está fazendo na sua vida, continuará a desenvolver-se com a ajuda de seu Guia.

Alguns Guias são chamados de “Seres de Luz” porque eles trabalham com a luz e utilizam a linguagem da luz.

Muitos Guias de níveis elevados são quase energia pura. Evoluíram seus espíritos e se tornaram um facho de luz. Alguns têm sido denominados Seres de Luz, porque eles trabalham com um espectro da luz e utilizam a linguagem da luz, transmitindo os impulsos do pensamento, diretamente para as almas daqueles com quem trabalham. Estes Seres de Luz são capazes de navegar na Quarta Dimensão, tanto quanto na Quinta ou em outras Dimensões mais elevadas.

São tantos os lugares de onde podem vir os Guias, que é melhor não se preocupar com isso, e assim não fazer nenhuma diferenciação entre eles, pois todos eles trabalham por para o seu bem maior. Almas de todos os níveis de mestria podem existir, em todas as Dimensões.

As entidades podem vir de distintas dimensões e se encontrar em níveis diferentes dentro de sua própria evolução. Grandes professores existem em todos os planos da realidade. É muito importante saber que seu Guia é bastante habilidoso e capaz, assim como estar comprometido a ajudar em seu crescimento espiritual.

Guias elevados são fonte de encaminhamento, claridade e direção.

En geral, as pessoas perguntam: Como posso saber se o Guia que atraí é de nível elevado?

Pensamos que todos têm a habilidade de reconhecer um Guia que não é elevado. Quando conheces alguém, tens imediatamente a noção de quão sábias e amáveis elas são. Você sabe se sente bem ao lado dela, ou não. Com um Guia, você pode utilizar o mesmo julgamento que utiliza com as pessoas. Você tem a habilidade de reconhecer a sabedoria. A verdade se sente, como se você já soubesse.

Guias elevados vêm para iluminar teu caminho. Seu único desejo será seu bem total. Eles estão aqui para ajudar em coisas como: Se recordar de quem era, se livrar de seus medos, aprender a se amar e a amar á todos os demais. Eles vêm para aumentar sua alegria e para te ajudar em teu crescimento pessoal e em seu trabalho na Terra.

Guias elevados nem te assustam, nem tampouco elevam seu ego. Eles não elogiam, ainda que aplaudam seu progresso. Eles criam uma noção de percepção mais expandida em todos seus temas e te conferem uma maior visão interior. Eles te animam a usar sua própria sabedoria e discernimento, mais que seguir cegamente eles te dizem. Eles nunca vão te dizer que você deve fazer alguma coisa, ou em tentar determinar um resultado direto para sua vida pessoal.

Eles te ajudam e encorajam a desenvolver e utilizar sua própria força interior e sua sabedoria. Eles não te animarão a ceder seu próprio poder e força para eles. Os Guias elevados, em geral, são humildes e sabem que a verdade deles não é a única. Eles podem sugerir e te ajudar a tomar suas próprias decisões. Os Guias elevados podem te mostrar alguma coisa que não está funcionando na sua vida, mas farão isso de um modo que você se sinta com forças e capaz de resolver seus próprios problemas.

Os Guias elevados raramente prevêem acontecimentos futuros. Quando o fazem, é somente porque a informação é útil para seu crescimento, ou para o bem da Humanidade. Se você receber uma informação de outra pessoa através de seu Guia , e isso fez com que esta pessoa se sinta inferior ou mal consigo mesmo, então você não estava com seu Guia elevado. O seu Guia lhe deixará expandido e animado, dentro do que você é. Eles te ajudam e fortalecem, para que possas te ver de um modo expandido e novo.

Os Guias elevados têm o seu Propósito Maior como sua principal preocupação.


Os Guias elevados se expressam com precisão e dizem muito, com poucas palavras.

Eles ensinam a tolerância e animam a perdoar. Seus conselhos são práticos e seguem o bom senso. Qualquer passo que eles aconselhem, serão úteis e beneficiosos para a vida das pessoas. Os Guias elevados somente falam bem dos demais e das coisas, sempre positivamente, porque a natureza deles está sempre permeada por amor e bondade.

Você pode pedir ao seu Guia que te mostre as lições que você veio aprender aqui. Mas eles vão permitir que você siga na mesma situação, se é o que desejas. Se você está indo em direção a algo que te ensine uma lição, ainda que difícil, eles poderão te mostrar caminhos mais agradáveis para aprender a mesma coisa. Por outro lado, se persistes em teu caminho original, eles não te impedirão. É sua a decisão de aprender através da dor e da luta, ou com graça e suavidade. Os Guias elevados não tirarão isso de você.
Recebi esse texto de um grupo que faço parte.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quem sou



Sou guia, sou corrente, egrégora e proteção. Sou chapéu, sou terno, gravata e anel. Sou sertão, sertanejo, carioca, paulista, alagoano e Brasileiro. Souza Mestre, Malandro, Baiano, Catimbozeiro, Exu e Povo de Rua. Sou faca, fação e navalha. Sou armada, cabeçada e rasteira. Sou Lua Cheia, sou noite clara, sou céu aberto. Sou o suspiro dos oprimidos, sou a fé dos abandonados. Sou o pano que cobre o mendigo, sou o mulato que sobe o morro e o Doutor que desce a favela.Sou Umbanda, Catimbó e Candomblé. Sou porta aberta e jogo fechado. Sou Angola e sou Regional.
Sou cachimbo, sou piteira, cigarro e fumo de corda. Sou charuto, sou tabaco, sou fumo de ponta, sou brasa nos corações dos esquecidos. Sou jogo derua, sou baralho, sou dado e dominó. Sou cachetinha, sou palitinho, sou aposta rápida. Sou truco, sou buraco e carteado.Sou proteção ao desamparado, sou o cortede demanda e a cura da doença.Sou a porta do terreiro, sou gira aberta e gira cantanda. Sou ladainha, sou hino, sou ponto, sou samba e dou bamba. Sou reza forte, sou benzimento, sou passe e transporte.Sou gingado, sou bailado, sou lenço, sou cravo vermelho e sou rosas brancas. Sou roda, sou jogo, sou fogo. Sou descarrego, sou pólvora, sou cachaça e sou Jurema. Sou lágrima, sou sorriso, sou alegria e esperança. Sou amigo, parceiro e companheiro.Sou Magia, sou Feitiço, sou kimbanda e sou demanda. Sou irmão, sou filho, sou pai, amante e marido. Sou Maria Navalha, Sou Zé Pretinho, sou Tijuco Preto e sou camisa preta.Sou sobrevivência, sou flexibilidade, sou jeito, oportunidade e sabedoria. Sou escola, sou estudo sou pesquisa e poesia. Sou o desconhecido, sou homem de história duvidosa, mas sou a história de muitos homens. Sou a vida a ser vivida, sou palma a ser batida, sou o verdadeiro jogo da vida;
Eu sou Zé Pilintra
(Por Jorge Scritori)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Maria Navalha



HISTORIA DE MARIA NAVALHA

Alguns diziam que ela era mulher de vida fácil, porém ela sempre trabalhou muito para sustentar seu irmão doente mental. Trabalhou no cais, nos mais diversos bares, botecos e Bin bocas que já existiu lá fez fama pelo seu temperamento rude e de difícil amizade, talvez, por sua vida humilde.

Logo após nascer seu irmão houve complicações com o parto, vindo a falecer a Mãe, uma mulher doce e dedicada aos seus filhos e marido. O Pai, um militar muito severo, não conformado, rejeita o próprio filho e foi aí que Maria Regina das Dores, mais tarde chamada de Maria Navalha, se pôs: entre o Pai martirizado pela morte de sua amada e um filho que apresentava uma deficiência mental. Tudo isso a coagiu para uma vida de sofrimentos e angústias. Logo depois, o pai também se foi. Morreu de tristeza, pois não suportou a partida de tão doce mulher.

Após seu falecimento, eles tiveram que se mudar para um lugar muito humilde. Então, Maria Navalha, com seus 14 anos, começa entender que a vida para as mulheres na década de 50 não era tão fácil assim.

Trabalhou em casa de família, mas seu jeito meigo logo atraia os olhares maliciosos de Patrões sedentos de desejos e foi por um deles que ela acabou deixando-se seduzir. Com esse patrão, ela compartilhou 10 anos de sua vida, até que um dia ele se foi sem deixar nenhuma notícia. Ela que sempre foi contra a dependência, logo naquele momento voltava para a rua da amargura com seu irmão que sempre estava ao seu lado. Seu desvio mental em nada comprometia o carinho e afeto de irmão e amigo que ela sentia. Foram muitas as noites que ela se pegou chorando, sem ter o que comer, com fome e frio na rua. Até que um dia se mudaram para o porto, de onde sigo com minha história.

Não demorou e logo arrumou um emprego de garçonete em um prostíbulo. Ela era tão assediada que as meninas que ali ganhavam sua vida vendendo seu corpo se incomodavam com aquela bela jovem que agora já tinha seus 25 anos.



Em meio as várias pessoas que ali freqüentavam, apareceu, um homem negro, bem trajado, de terno de linho branco e com uma gravata vermelha que deixava um ar de conquistador. Ele, então, pediu uma bebida: “me da uma Bhrama de meia minha querida” - disse aquele homem que tremia os olhares enquanto esperava. Em seguida, sacou de seu bolso um baralho com que ficou a cartear em cima da mesa provocando o olhar de muitos ali naquele local. Não demorou muito, chegou o primeiro querendo saber o que mais do que boa pinta o nobre negro vestido tinha a oferecer. Então, ele tirou seu relógio e disse: “tenho isso”. Era um relógio ainda de corrente, muito bonito por sinal. E foi só com isso que ele depenou os pobres freqüentadores do local. Entre uma rodada e outra, seu olhar se virava para a Maria, doce, bela e bonita e ela correspondia com um sorriso de deboche, ao acabar com quase todos ali presentes e com o bolso cheio de “pataco” ele se levantou, como se é de costume e pediu uma Parati (pinga) para finalizar sua noite. Ele nunca passava das 03:00 da manha. Eram ordens expressas de uma vidente. Então, tomou a Pitu, uma pinga que lhe dava ânimo para chegar a sua morada. Antes de sair, agradeceu à Maria e se foi.

Após algumas horas de sua partida, Maria, cansada por mais um dia de exaustivo trabalho, também foi se embora e ao passar por uma viela escura, um caminho mais curto, próximo a Av. Mem de Sá, se deparou com duas pessoas suspeitas, que tinham um olhar de maldade e cobiça. Nisso, ela apressou seus passos na tentativa de despistar aqueles homens estranhos. Quando ela sem esperar, outro homem a cerca entre as vielas, segura a em seu braço e lhe diz: “olá, bela moça. Vejo que me viu perder tudo que tinha nos bolsos para aquele homem de terno e não quero mais perder, pelo menos quero você agora como uma recompensa pelo pataco perdido. Também vi que dava risada da minha má sorte ao lado daquele negro malandro!”.



Nesse instante, ela correu em direção ao outro lado da viela e lá estavam os dois que a estavam perseguindo. Sentindo–se sem salvação, começou a pedir para São Jorge, seu santo de devoção a quem sempre teve um grande carinho e fé, para que a socorresse. Como em um passe de mágica.

Oração a Zé Pilinta



Oração a Zé Pilintra
Salve Deus Pai criador de todo o Universo
Salve Oxalá Força Divina do Amor,exemplo vivo de abnegação e carinho
Bendito seja o Senhor do Bonfim
Salve Zé Pilintra,mensageiro de Luz,guia e protetor de todos aqueles que em nome de Jesus Cristo,praticam a caridade.
Dai-nos Zé Pilintra,o sentimento suave que se chama misericordia,dai-nos o bom conselho.
Dai-nos apoio,instrução espiritual que necessitamos,para dar aos nossos inimigos.
O Amor e a Misericordia,que lhe devemos pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para que todos os homens sejam felizes na terra e possam viver sem amarguras,sem lagrimas e sem odio.
Tomai-nos Zé Pilintra sob vossa proteção,desviai-nos dos espiritos atrazados e obsessores,enviados por nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas, iluminai nosso espirito,nossa alma,nossa inteligencia,nosso coração abrazando-nos na chama do vosso amor por nosso Pai Oxalá.
Valei-nos Zé Pilintra nesta necessidade,concede-nos a graça do vosso auxilio junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo,em favor deste pedido (faz-se o pedido).
E que Deus nosso Senhor em sua infinita misericódia, nos cubra de bençãos e aumente a vossa luz e vossa força,para que mais e mais possa espalhar sobre a terra a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo

Salve a Maladragem



Os malandros têm como principal característica de identificação, a malandragem, o amor pela noite, pela música, pelo jogo, pela boemia e uma atração pelas mulheres (principalmente pelas mulheres da noite. Isso quer dizer que em vários lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro.
No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas), às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas.
Existem também as manifestações femininas da malandragem, Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem.
Ainda que tratado muitas vezes como Exu, os Malandros não são Exus. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles. Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo podem (caso o desejem) se tornarem Exus. Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exus.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos. Salve a Malandragem!
Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exus, com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Gosta muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem duas características marcantes:
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las ,etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, pois ele trabalha muito com as almas, assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exus. Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros, pois ele também toma conta das portas, das entradas, etc...
É muito conhecido por sua irreverência, suas guias podem ser de vários tipos, desde coquinhos com olho de Exu, até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco.

Palavras ditas pelo Seu Zé



PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÈ :
Sete caminhos andei. Cheguei.
Sete perigos passei. Passou.
Sete demandas venci. Conquistei.
Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.
Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer. Mereci e agradeci.
Lute por aquilo que quer.
Erga sua cabeça.
Acredite.
Confie.
Tenha fé


DEUS SALVE ZÉ PELINTRA!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ESTRADAS!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ALMAS!
DEUS SALVE A MALANDRAGEM!

A Umbanda de seu Martim Pescador



A UMBANDA DE SEU MARTIM PESCADOR
São também grandes Mestres da jurema e possuidores de um grande ensinamento. São em geral marinheiros, marujos, navegadores e pescadores que na maioria tiveram seu desencarne nas águas profundas do mar. São comandados e chefiados pelo Mestre Martim, grande catimbozeiro e que trabalha com as energias das águas do mar.
Em comum não são possuidores de giras próprias e se fazem presentes nas giras do Catimbó. Em algumas regiões são conhecidos como baianos ou marujeiros. Quase sempre se apresentam bêbados, e tem em suas danças o balanço das ondas do mar. Suas cores são o branco e azul, vem quase sempre vestidos de marujos, tem no peixe o seu símbolo máximo, comem todos os tipos de frutos do mar e bebem também a cerveja e a cachaça. Sua saudação é TRUNFÊ, TRUNFÁ TRUNFÁ REÁ, A COSTA MARUJADA!!!

Zé Pilintra no Catimbó


ZÉ PELINTRA NO CATIMBÓ É TRATADO DE DOUTOR

A Umbanda, religião brasileira, é um misto de Cristianismo, Espiritismo, Catolicismo, culto aos orixás e Catimbó. A Umbanda tem seu edificio solidificado nas bases principais do evangelho cristão, e sua maior lei é Amar a Deus sobre todas as coisas e o amar ao próximo como a si mesmo. A Umbanda é uma religião, espírita - magista, trabalhando com os espíritos desencarnados, de diversas faixas vibratórias, a Umbanda, tem seu catecismo em simbologias enigmáticas (Pontos riscados, cantados, velas coloridas, etc.) A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade (fora da caridade não há salvação), tanto espiritual quanto material (Ajuda entre irmãos), propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade. Zé Pelintra também prega a TOLERÂNCIA RELIGIOSA, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais. Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber. Zé Pelintra, espírito da Umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões. Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Zé Pelintra faz da Umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram. Zé Pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de Santo Antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente Bares, Lanchonetes, Restaurantes e Boates, e sempre recorre a Jesus, fonte inesgotável de amor e vida. Na gira em que Zé Pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exus. Em cada linha, a segurança e a esperança de uma conquista certa e segura. Viva Deus, Viva Jesus, Viva Nossa Senhora da Aparecida, Viva o Senhor do Bonfim, Viva os Anjos, Viva os espíritos do bem, Viva nossos cabloco, Viva nossos pretos velhos, Viva Zé Pelintra, Viva sempre nossa UMBANDA. A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Recife. Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo. Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o egoísmo. ZÉ PELINTRA pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilio e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta.
Entidades de luz, carismáticas, chegam nos terreiros de umbanda, com seu samba no pé, seu cigarro na boca, chapéu de panamá de lado com toda a ginga de um malandro.
Não é originário da umbanda, tem como sua origem, os rituais do catimbó, provenientes do Nordeste brasileiro, onde até hoje é cultuado a imagem do malandro Zé Pelintra, chefe da linha dos malandros.
Zé Pelintra nasceu no nordeste, mais provavelmente em Recife e veio para o Rio de Janeiro, onde se malandriou na Lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar.
Assim, Zé Pelintra formou uma bela Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito, sendo assim não aceitamos que pessoas que não respeitam as entidades e a umbanda, digam que estão incorporados com seu Zé ou qualquer outro malandro e que eles fumam maconha ou tóxicos; entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral.
Podemos citar além de Seu Zé Pelintra, Seu Chico Pelintra, Cibamba, Zé da Virada, Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro etc.
Os malandros vêm na linha de exú, mas malandros não são exús!
Eles ficam bravos quando são confundidos ou comparados com exú, pois malandros são entidades da rua, assim exú que com ogum são donos da rua, as emprestam para que os malandros possam malandriar.
Ao contrário dos exús que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.

Salve seu Zé Pelintra!
Salve os Malandros!
Salve a Malandragem!

Sua comida: 7 pedaços de carne seca e carne seca com farofa
Sua Bebida: Cerveja branca bem gelada
Seu Habitat: Subida de Morros
Sua cor: Vermelho e Branco ou Preto e Branco

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Caboclo das Sete Encruzilhadas



Salve Caboclo das Sete Encruzilhadas!

A Felicidade de receber tanta Sabedoria passada pelo Amado Caboclo das Sete Encruzilhadas. Toda a homenagem que se fizer será muito pouca diante da grandiosidade que nos foi oferecida.
A Felicidade de sentir a companhia dos amados Caboclos de Oxosse revela a simplicidade do espírito que tem a sabedoria de se unir com a Natureza. Nessa união receber a simplicidade da cura de todos os males, do corpo e da alma.
Felicidade de ouvir as sábias palavras dos Pretos Velhos, humildes trabalhadores que nos confortam nos momentos de dor e desânimo. Sabedoria que foi adquirida na Luz Divina e nos ensina a compreender melhor a superação das dificuldades com Fé e Esperança.
Felicidade de constatar que a Justiça Divina está presente com os Caboclos de Xangô em seu brado que impõe sua presença. As palavras que trazem a materialização da Justiça lembram da força dos desígnios de Deus, maior que toda a injustiça praticada pelos intolerantes e preconceituosos. Quem deve paga, quem merece recebe.
Felicidade de ver a criança de Yori se manifestar para Amor em toda a sua Pureza. Saber que os anjinhos nos fortalecem com um jeito frágil, porém dotado de grandioso poder que emana da pureza do coração.
Em cento e dois anos de árduos trabalhos dos humildes defensores do bem e da justiça verificamos que os espíritos iluminados vencem todos os combates por estarem ao lado da verdade única, o Amor.
Muito temos por agradecer ao amado Caboclo das Sete Encruzilhadas pela imensa felicidade que nos proporciona.
Salve Umbanda! Salve Caboclo das Sete Encruzilhadas!
Salve Mãe acolhedora de todas as religiões deste planeta e, quiçá de outras galáxias.

15 de novembro -Umbanda




ORIGEM E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA UMBANDA

Em fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre os feitiços, as rezas e as superstições.
As "macumbas" mistura de catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas - multiplicavam-se;
tomou vulto a atividade remunerada do feiticeiro;
o "trabalho feito" passou a ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos maléficos; generalizaram-se os "despachos", visando obter favores para uns e prejudicar terceiros; aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades;
exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos da baixo astral.
Sempre porém, obedecendo aos objetivos primordiais: aumentar a renda do feiticeiro
ou "derrubar" os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência.
Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam atentos ao que se passava. Organizava-se um movimento destinado a combater a magia negativa que se propagava assustadoramente; cumpria atingir, de início, as classes humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições que imperava na época.
( "Enquanto isto, no plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras.
No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro sócio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos.
Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida.")
Formaram-se então, as falanges de trabalhadores espirituais, que se apresentariam na forma de Caboclos e Pretos Velhos, para mais facilmente serem compreendidos pelo povo. Nas sessões espíritas, porém, não foram aceitos: identificados sob essas formas, eram considerados espíritos atrasados e suas mensagens não mereciam nem mesmo uma análise. Acercaram-se também dos Candomblés e dos cultos então denominados "baixo espiritismo", as macumbas. É provável que, nestes, como nos Batuques do Rio Grande do Sul, tenham encontrado acolhida, com a finalidade de serem aproveitados nos trabalhos de magia, como elementos novos no velho sistema de feitiçaria.
A situação permanecia inalterada, ao iniciar-se o ano de 1900.
As determinações do Plano Astral, porém, deveriam cumprir-se.
Escrever sobre Umbanda sem citarmos Zélio Fernandino de Moraes é praticamente impossível. Ele, assim como Allan Kardec, foram os intermediários escolhidos pelos espíritos para divulgar a religião aos homens.
Zélio Fernandino de Moraes nasceu no dia 10 de abril de 1891, no distrito de Neves, município de São Gonçalo - Rio de Janeiro.
Sua mãe, D. Leonor de Moraes figura conhecida na região onde morava e que incorporava o espírito de um preto velho chamado Tio Antônio. O Pai de Zélio de Moraes Sr. Joaquim Fernandino Costa, apesar de não freqüentar nenhum centro espírita, já era um adepto do espiritismo, praticante do hábito da leitura de literatura espírita.
Após 55 anos de atividade, entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade a suas filhas Zélia (desencarnou em 26.04.2000) e Zilméia.
Mais tarde junto com sua esposa Maria Isabel de Moraes, médium ativa da Tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundaram a Cabana de Pai Antonio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira do Macacú – RJ. Eles dirigiram os trabalhos enquanto a saúde de Zélio permitiu. Faleceu aos 84 anos no dia 03 de outubro de 1975.
Em 15 de novembro de 1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família fluminense. Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão, identificar. Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme supressa. Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes católicos, haviam encontrado explicação plausível. A família atendeu, então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem Zélio à Federação.
Zélio foi convidado a participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio àqueles senhores. E causou logo um pequeno tumulto. Sem saber por que, em dado momento, ele disse: "Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la". E, apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa. Serenado o ambiente e iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam de índios e escravos. O dirigente advertiu-os para que se retirassem. Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe social que declinavam. Essa observação suscitou quase um tumulto. Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha argumentação segura. Afinal um dos videntes pediu que a entidade se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.
Se querem um nome - respondeu Zélio inteiramente mediunizado - que seja este: eu sou o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para mim não haverá caminhos fechados.
E, prosseguindo, anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral. No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados.
Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa.
No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se pontualmente no horário previsto - 20 horas.
Ali se encontravam quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Alguns aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da reunião, estavam curados. Foi essa uma das primeira provas da presença de uma força superior.
Nessa reunião, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja prática seria denominada "sessão" e se realizaria à noite, das 20 às 22 horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de tecido simples. Não se permitiria retribuições financeiras pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos não seriam acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas.
A esse novo culto, que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: "assim como Maria acolhe em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas horas de aflição".
Através de Zélio manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo. E foi ele quem ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro: "Chegou, chegou, chegou com Deus, Chegou, chegou, o Caboclo das sete Encruzilhadas".
A partir desta data, a casa da família de Zélio tornou-se a meta de enfermos, crentes, descrentes e curiosos.
Os enfermos eram curados;
os descrentes assistiam as provas irrefutáveis;
os curiosos constatavam a presença de uma força superior.
Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra.
Passados dez anos, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da UMBANDA.
A Tenda da Piedade trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar:
eram os obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica;
os outros, dizia ele, competia à medicina curá-los.
Zélio de Moraes, já então casado, por determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas, Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados.
Nas reuniões de estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos templos. Fundaram-se, as Tendas:
Nossa Senhora da Guia - Pres. Leal de Souza, cerca de 1918,
Nossa Senhora da Conceição,
Santa Bárbara - Pres. João Salgado,
São Pedro - Pres. José Mendes,
Oxalá - Pres. Paulo Lavois,
São Jorge - Guia Espiritual Ogum de Tibiri, Médium João Severino Ramos, fundada em 1935
e São Jerônimo - Pres. José Álvares Pessoa, após 1935.
Após a criação das sete primeiras tendas iniciou-se ao longo de todo território nacional a criação de tendas, tendo sido implantadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo (fundaram-se, na Capital, 23 tendas e 19 em Santos), Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e Pará (Belém). Neste último estado foi criada a Tenda Mirim Santo Expedito, por Joaquim Bentes Monteiro e sua esposa, que se transferiram para aquele estado com esta finalidade. Em Minas Gerais já conseguimos identificar como originários do Caboclo das Sete Encruzilhadas a Tenda do Silêncio, fundada pelo Dr. Valadão, e a Tenda Umbanda Buscando Luz, fundada pelo General Berzelius e sua esposa, D. Celeste, preparada pela entidade Pai João, e que recebia a guia chefe da casa Vó Quitéria. Posteriormente, Dr. Valadão se aproximou da linha de Umbanda proposta por W. W. da Matta e Silva Confirmava-se a frase pronunciada na Federação Espírita: "Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa".
Em 1937, os templos fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS reuniram-se, criando a Federação Espírita de Umbanda do Brasil, posteriormente denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor. Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas Gerais.
O Período de Afirmação Doutrinária: Como se sabe a história nunca se faz com rupturas drásticas entre um período e outro. Todas as mudanças são anunciadas ao longo do próprio período a ser substituído. Assim também aconteceu com a Umbanda. Ao longo das décadas de 40, 50 60 e 70, vários autores começaram a buscar dar maior consistência doutrinária à Umbanda. Porém, como todas as coisas ocorrem em seu devido tempo, todas as tentativas pecaram por buscar explicações para as origens e os princípios de Umbanda em eras passadas, continentes desaparecidos ou em línguas mortas; outro fato que levou a um fracionamento da Umbanda e às misturas, foi a pretensão de cada autor, sacerdote, ou pai de terreiro, de criar sua própria religião, dando um cunho profundamente personalista aos seus terreiros. Cumpriram, no entanto, seu papel ao colocar cada vez mais clara a importância da Umbanda no Brasil.